sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um modelo nacional para a reciclagem de vidro

Criar um modelo de reciclagem de vidro que sirva para todo o país.  Este é o tema principal da palestra do superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte. Ele é um dos palestrantes do IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e do VI Fórum Internacional de Produção mais Limpa, que ocorre de 8 a 9 de junho no Salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre.

Belmonte falará sobre a proposta de modelo nacional de reciclagem desenvolvido pela ABIVIDRO, com base em estudo conduzido pelo Monitor Group. Este modelo estabelece uma base inicial sólida para que tanto a cadeia do vidro, como a de outras embalagens, possa construir um acordo setorial robusto que solucione o desafio dos resíduos sólidos no Brasil.

O superintendente da Abividro salienta que, apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada por lei em agosto de 2010, ser bastante ampla, ela direciona as ações dos poderes públicos, bem como as dos envasadores, fabricantes de embalagens e distribuidores.  “A indústria, como responsável solidária pelo resíduo, é chamada a se
posicionar com proposta de acordo setorial para o cumprimento com a Lei”, afirma Belmonte, cuja palestra também irá traçar um panorama geral sobre a situação do vidro em outras partes do mundo.
A União Européia, por exemplo, foi estudada em detalhes devido ao sucesso das iniciativas de gestão de recicláveis e às semelhanças com a legislação brasileira. “Observamos que em todos os países estudados, as iniciativas têm trazido resultados consistentes de melhoria das taxas de reciclagem”, explica Belmonte.
  

“No Brasil temos modelos variados e desestruturados e, como conseqüência, um baixo controle de qualidade e infraestrutura, além de condições de trabalho não adequadas”, lamenta.
  
Segundo o especialista, o modelo desejado deve ter foco na triagem da coleta seletiva municipal, além de uma infraestrutura adequada com investimentos previstos na política nacional, proporcionando inclusão social e geração de renda com envolvimento estruturado de cooperativas e sendo viável financeiramente e atraente para a indústria.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE

O Brasil cresce e em alguns anos estará entre as cinco maiores potências mundiais. Mas a que custo? Com que projeto de desenvolvimento social e ambiental?
O ambiente já tem demonstrado claramente que não tem mais como suportar o modelo até então vigente, de exploração sem limites das reservas naturais e de destinação de grandes quantidades de resíduos gerados pelos processos produtivos e também dos produtos após a vida útil.
Várias alternativas estão sendo experimentadas pela humanidade na busca do conceito, hoje , ainda não bem definido de sustentabilidade, que consegue transmitir uma necessidade a ser perseguida, mas cujo caminho ainda não se abriu claramente, bem como suas ferramentas ainda não demonstram que já tenhamos conseguido atingi-la.
A UFRGS nesta conjuntura, de pleno desenvolvimento econômico, tem a máxima responsabilidade de participar desta discussão e de abrir caminhos na busca da sustentabilidade, principalmente pela montagem de parcerias, como a que estamos pela quarta vez realizando, com o CNTL e a ABES, para aprofundarmos os conceitos e termos de forma clara os resultados da aplicação de uma das principais ferramentas de gestão que busca a sustentabilidade, a PRODUÇÂO MAIS LIMPA, encarada como uma nova forma de se pensar o processo produtivo, desde a concepção do produto até o pós-vida útil do mesmo.
Tudo isto demonstra a importância deste Seminário, na sua quarta edição e neste momento conjuntural e com os temas que ele está se propondo a desenvolver.
A UFRGS cumpre assim com a sua missão frente à Sociedade Gaúcha.
Prof. Darci Campani - Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFRGS

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Palestra: Sistema de Gestão de HSE Corporativo da AGCO

Pode-se dizer que a história da AGCO em relação à gestão de Meio Ambiente iniciou através da parceria feita com o Centro Nacional de Tecnologias Limpas do SENAI / FIERGS em 1998. Naquela época foram passados conceitos, procedimentos e práticas que permanecem até hoje vigentes na empresa.
            A AGCO hoje possui um sistema de gestão corporativa integrando meio ambiente, segurança e saúde ocupacional, que reúne uma série de iniciativas que diminuem os impactos ambientais gerados pelas suas atividades, em todas as suas unidades de produção. Neste evento, pretende-se mostrar como é feita esta gestão e quais as nossas principais iniciativas. 

Palestrante: Marcelo Matarazzo Araújo – Gerente Corporativo de HSE















Formado em Engenharia Civil, pela Universidade de Mogi das Cruzes, com Especialização em Engenharia de Segurança e Meio Ambiente, pela Universidade de São Paulo, e MBA em Gerenciamento de Tecnologias Ambientais, também pela Universidade de São Paulo. Hoje atua na AGCO Corporation como Gerente Corporativo para América do Sul de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional.
É especialista em gestão empresarial, planejamento estratégico para o posicionamento da organização em relação ao conceito de desenvolvimento sustentável aplicado às empresas, indicadores de sustentabilidade, áreas impactadas, a avaliação de sustentabilidade para novos investimentos, higiene ocupacional, ergonomia e programa de auditoria de conformidade legal.