segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sustentabilidade com a utilização da água

Conseguir sustentabilidade com a utilização da água a partir da tecnologia Purate e do dióxido de cloro. Este foi o tema principal da palestra do gerente da Divisão Purate da Eka Chemicals do Brasil, José Eduardo Gobbi. Ele foi um dos palestrantes do IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e do VI Fórum Internacional de Produção mais Limpa, que ocorreu nos dias 8 e 9 de junho, no Salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre.

Gobbi falou sobre os pontos positivos da tecnologia Purate, que significa a dióxido de cloro sem preocupações, com base em estudo conduzido pelo AkzoNobel. Este sistema torna a empresa comprometida com o meio ambiente solucionando os desafios da utilização da água no Brasil. Entre as ações feitas pela empresa, estão a redução de consumo de água, a otimização de energia, a reciclagem de resíduos, entre tantas outras. A empresa também foca na saúde e segurança dos trabalhadores. Um dos muitos projetos é a segurança baseada no comportamento, diagnóstico de saúde e estilo de vida e ginástica laboral.

As tecnologias utilizadas para geração de Dióxido de Cloro em pequena escala usado, principalmente, no tratamento de águas e de efluentes são o Purate, SVP-Pure, ECF. A desinfecção nas Estações de Tratamento de Efluente e o combate dos mexilhões dourados são um dos pontos de atuação da empresa. O Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) é um dos casos que aplica o dióxido de cloro para evitar transtornos com a colonização de moluscos em equipamentos de captação hídrica. “Estamos obtendo um ótimo resultado”, salienta Renato Bastos Rossi, um dos técnicos da Divisão de Tratamento.

A Eka Chemicals forma um ciclo com seus objetivos passando pela meio ambiente, vendas, valores, economia, tecnologia, fundamentação da experiência, integridade, atuação responsável, comprometimento e, para fechar, as pessoas. Isso tudo visa a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental.




sexta-feira, 10 de junho de 2011

Artêmis - Papel Semente

             É com grande satisfação que a Artêmis participou do IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e do VI Fórum Internacional de Produção mais Limpa através da confecção dos crachás de papel semente com cordões ecológico elaborados em parceria com a Office Marketing. Além disso, a Artêmis esteve representada no evento pela sua gestora de produção, a qual buscou atualizar os seus conhecimentos sobre inovações da área de produção mais limpa. O propósito desse evento vai de encontro com o que a Artêmis prioriza: desenvolver e divulgar ferramentas que contribuam para a preservação do meio ambiente. 
            Conhecimento é o elemento central das novas estruturas econômicas que surgem e a inovação passa a ser o veículo de transformação de conhecimento em riqueza e em melhoria da qualidade de vida das sociedades. Com esse propósito, desenvolveu-se a Artêmis, empresa que traz um conceito inovador em relação a produtos sustentáveis. A organização inspira-se na deusa grega Artêmis, a qual ama a natureza e se dedica a proteção do meio ambiente.
            A empresa desenvolve cartões empresariais, comemorativos, de agradecimento, de visita, além de convites, de etiquetas e de crachás. Entretanto, caso o cliente tenha outra intenção de uso para o papel, a empresa também estuda a proposta, analisando a viabilidade de produção. A matéria prima utilizada é o papel semente, o qual é reciclado, biodegradável e contém sementes (cravinho-da-índia). Após o uso, o papel (cartão/etiqueta) pode ser plantado e, dele, nascerão flores.
            O processo de plantio do papel semente consiste nas seguintes etapas:
         1. Rasgue o papel, sem danificar a semente. 
      2. Umedeça o papel, sem encharcá-lo.
      3. Coloque-o em um vaso com terra fértil.
      4. Cubra-o com uma fina camada de terra.
      5. Regue-o diariamente, após a sua germinação cuida como uma planta convencional.
      6. Deixe essa ideia florescer em sua vida.
            O papel semente, utilizado nos produtos, é disponível em duas cores, na cor branca e na cor palha. A empresa desenvolve produtos sem nenhuma restrição de quantidade mínima de produção. O cliente pode encaminhar a arte pronta, ou pode optar pelo desenvolvimento dessa. A Artêmis transforma os valores e a mensagem que a organização deseja transparecer em produtos exclusivos no mercado, através do desenvolvimento da arte e do design.
            A impressão dos produtos é realizada com tinta à base de água, não prejudicando a semente e nem a natureza. Ademais, a empresa também se preocupa com a questão social, visto que o papel semente utilizando nos seus produtos é produzido por jovens de baixa renda.   Para mais informações sobre o produto acesse o nosso site www.artemis.art.br, ou entre em contato através do e-mail: contato@artemis.art.br

quinta-feira, 9 de junho de 2011

NANOTECNOLOGIA APLICADA AO TRATAMENTO DE ÁGUA

A água é o recurso natural mais abundante na Terra, com um volume estimado de 1,36 bilhões de quilômetros cúbicos, recobrindo dois terços da superfície do planeta sob a forma de oceanos, calotas polares, rios e lagos. A água é essencial à vida, o que significa que todos os organismos vivos, incluindo o homem, dependem dela para sobrevivência. É fundamental, entretanto, que os recursos hídricos apresentem condições físicas, químicas e microbiológicas adequadas para utilização.
           
Antes de chegar à maioria das residências, a água deve receber um tratamento de desinfecção para assegurar a sua qualidade e segurança. No entanto, estudos recentes indicam que existe no mundo em torno de 1 bilhão de pessoas sem acesso a água potável. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a cada oito segundos morre uma criança no planeta vítima de doenças relacionadas ao consumo de água contaminada. O relatório foi taxativo: mais pessoas morrem devido ao consumo de água contaminada do que por violência no mundo. De acordo com a Agência Nacional de Águas, 17 milhões de brasileiros ainda não têm acesso a água potável. Segundo a UNICEF, na América Latina e no Caribe cerca de 20 mil crianças morrem antes de completarem cinco anos de idade devido a diarréias agudas, o que poderia ser evitado mediante o acesso a condições de higiene adequadas, infra-estruturar de saneamento e água potável.

O mesmo cenário desolador se verifica no Brasil que ainda vive um momento em que muitos brasileiros não têm acesso à água proveniente de uma estação de tratamento. Em função de sua posição socioeconômica, muitos utilizam água de poços artesanais, rios e outras fontes alternativas, agravando ainda mais o quadro da saúde pública no Brasil. O quadro é particularmente grave nas áreas rurais, onde o percentual de domicílios particulares permanentes não abastecidos com água da rede geral era de 82,2%, enquanto que nas áreas urbanas era de 10,9%. O Nordeste urbano (14,7%) era a região com o segundo pior percentual, atrás apenas do Norte (37%). Já no meio rural apenas 18,3% da população tinha acesso à rede geral de abastecimento, situação pior no Ceará (8%) e na Paraíba (10,3%).
           
A questão da água tem sido foco de ações da ONU e de uma série de ONGs. Assim, o problema tem sido abordado por fundos de Investimentos voltados a ações sociais, políticas públicas de diversos países e mais recentemente com ações privadas de grandes corporações.
           
O método mais utilizado na desinfecção da água envolve a oxidação dos organismos nela presentes pela adição de compostos de cloro. Esse tratamento, no entanto, depende de uma disponibilidade do agente químico que é consumido no processo e, além disso, leva à formação de compostos indesejados e nocivos ao homem e ao ambiente. Tratamentos a base de ozônio, AgNO3, luz ultravioleta e outras formas de radiação pode ser também usados, porém apresentam efeitos colaterais na saúde humana, além de inconvenientes causados por sobredosagem.

Visando a oferecer soluções seguras e de grande alcance no meio da população carente, um número significativo de iniciativas tem lançado mão da nanotecnologia como ferramenta efetiva e de baixo custo para endereçar esse grande desafio do século 21. Em comum as soluções apresentadas utilizam nanotecnologia, entretanto, o meio e a forma de atuação são bastante distintas:
           
Na Índia, país que enfrentam problemas de abastecimento de água semelhante ao do Brasil, foi divulgada a utilização de princípios de nanotecnologia para purificação de água direcionada à população carente. Trata-se de um filtro, chamado de swach, desenvolvido pelo Grupo Tata, que usa cinzas de casca de arroz impregnadas com nanopartículas de prata.
           
Em vários outros países do terceiro mundo, a organização não governamental Potters for Peace tem auxiliado, desde 1998, a produção de purificadores de água cerâmicos a base de prata coloidal. Experiência de campo e testes clínicos tem mostrado que estes filtros eliminam >99,9% de agentes patogênicos presentes na água.
           
Em consonância com as soluções ilustradas, pretende-se utilizar da nanotecnologia, considerando duas formas distintas e eventualmente complementares de abordar o problema: o uso de dióxido de titânio sob a ação de radiação UV e o uso de nanopartículas e nanofilmes de prata como agente bactericida na desinfecção da água. A competência gerada no emprego dessas duas abordagens no estudo e a caracterização de novos materiais cerâmicos funcionalizados abrirá oportunidades para o desenvolvimento de soluções criativas voltadas para a realidade brasileira.
           
A ação fotocatalítica do dióxido de titânio (TiO2) sob a ação de radiação UV proveniente da luz solar tem sido estudada há cerca de 35 anos. A fotocatálise heterogênea é um processo de descontaminação vantajoso, pois é capaz de realizar degradar poluentes orgânicos e inorgânicos. Além disso, a sensibilidade de um fotocatalisador à luz UV de grandes comprimentos de onda permite que a reação seja realizada com sucesso em países de grande incidência solar como o Brasil.
           
O efeito é potencializado pelo emprego de partículas de titânia na faixa nanométrica. Além disso, há um efeito sinergético pelo uso simultâneo de nanopartículas de titânia e prata.

Filmes de TiO2 modificados por deposição de prata foram testados para a degradação fotocatalítica de substancias orgânicas, com aumento de eficiência de ~100% em relação ao filme original sem prata.
           
Nanopartículas ou nanofilmes de prata impregnados em elementos de filtro constituem-se em um enorme reservatório de íons prata que em contato mecânico com as bactérias são liberadas de forma controlada e com ação fatal sobre as bactérias.
           
Diversos estudos têm demonstrado atividade bactericida de nanoprata contra 16 espécies de bactérias, dentre elas as patogênicas como Staphylococcus aureus, Salmonella typhy, Escherichia coli e Vibrio cholerae. A impregnação de Ag em filtros de água tem sido bastante eficaz no esforço de reduzir a presença de patogênicos.
           
Nanopartículas de Ag aplicadas na superfície de filtros de espumas de poliuretano se mantiveram estáveis e não foram lavadas pelo fluxo de água, possivelmente devido a sua interação com os átomos de nitrogênio do poliuretano. Ao tratar água contaminada com Escherichia coli a 105 UFC/mL com filtro de espuma de poliuretano impregnado com NPs, a uma taxa de fluxo de água de 0.5 L/ min foi observado que ao passo de poucos segundos, a contagem de E. coli ficou abaixo do limite de detecção.
                       
Filtros de cerâmica impregnados com nanoprata foram recentemente usados em laboratório para testar o tratamento de água de uso domiciliar. Os filtros removeram 97.8% a 100% da quantidade inicial de E. coli. Estes resultados mostram que o uso de filtros de cerâmica impregnados com nanoprata são efetivos e sustentáveis quando aplicados na tecnologia de tratamento de água.
           
Métodos de tratamento de água de consumo com base em processos catalíticos potencializados com o uso da nanotecnologia podem ser alternativas de baixo custo e de alta eficiência para os métodos tradicionais, em particular em regiões carentes e de acesso limitado a outras técnicas, como nas regiões do semi-árido brasileiro.
           
Frente a todos estes fatos, faz-se necessário o estudo de novas tecnologias para o tratamento da água, tanto para ser utilizado nas estações de tratamento, quanto para levar água potável a quem ainda não tem acesso. Os problemas relacionados ao tratamento e a qualidade da água, portanto, caracterizam os maiores problemas que estão sendo abordados pela Rede de que fazem parte UFSC, UFRN, UNAERP, IPEN e a empresa TNS, no projeto de pesquisa “Processamento e caracterização de superfícies funcionalizadas com nanopartículas antimicrobianas para tratamento de água", referente ao Edital MCT/CNPq nº 74/2010 – Nanociência e Nanotecnologia.

Cesar Franco/UFSC
Dachamir Hotza/UFSC

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL

Eduardo Baltar é diretor da Enerbio Consultoria, responsável por diversos projetos de créditos de carbono e estratégias empresariais de combate à mudança do clima. Criador do Programa Emissão Zero de Carbono, participou das COP 15 e 16 como membro da delegação brasileira.

Em março passado, ocorreu, em Manaus, o Fórum Mundial de Sustentabilidade. O evento contou com a presença de figuras ilustres internacionais, como o ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, o ex-presidente americano Bill Clinton, o megaempresário britânico Richard Branson e o cineasta James Cameron. Muito se falou sobre o papel das energias renováveis para o futuro sustentável do mundo. Compreensível, já que, para os países desenvolvidos, a matriz energética é um dos principais problemas ambientais, principalmente pelas altas taxas de emissões de gases do efeito estufa.

Como muito se propaga, a nossa matriz é predominantemente limpa. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cerca de 71% da potência instalada no país é proveniente de fonte hidrelétrica, e apenas 17% da capacidade energética é proporcionada por fontes termelétricas de origem fóssil, como carvão mineral e óleo diesel ou óleo combustível. A participação atual de outras fontes de energia renováveis, como a eólica (0,81%) e a solar (0,00001%), é irrelevante.

De acordo com a previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em decorrência do crescimento econômico do Brasil, teremos até 2019 um aumento médio anual de 5,9% no consumo energético do país, sendo esse crescimento mais intenso até 2014. Prevê-se um aumento de oferta de energia de aproximadamente 48% até 2019, ainda se fundamentando em fontes limpas e renováveis.

A maior parte desse crescimento será viabilizada por grandes usinas hidrelétricas, com suas maiores interferências socioambientais. Em 2019, a oferta por energia eólica representará cerca de 3,5% da oferta de energia de nosso país. O crescimento da oferta de energia solar na matriz nacional é tão insignificante que não chega a ser especificado no estudo da EPE.

Essas fontes alternativas de energia menos impactantes podem tomar um maior impulso com o desenvolvimento tecnológico, que podem barateá-las, inclusive para autoprodução de energia. Existem nos países desenvolvidos diversos incentivos para a implantação de painéis solares e pequenas turbinas eólicas para geração em residências, prédios comerciais e empresas. É possível gerar energia para consumo próprio e, inclusive, fornecer o excedente para a rede.

Imagine uma situação onde você instala painéis solares em sua residência. Como na maior parte do tempo você está trabalhando fora de casa e consumindo pequena quantidade de energia, a sua conta ficará mais barata. Você pode também não pagar nada ou ainda receber certa quantia em dinheiro pela sua geração energética.

Para isso se tornar realidade no Brasil, é preciso um marco regulatório que regule essas relações e forneça transparência a todos. Além disso, instrumentos financeiros devem ser pensados para incentivar o investimento por parte das pessoas físicas, como contratos de compra de longo prazo para essas fontes energéticas, linhas de financiamento diferenciadas, benefícios fiscais etc.

Não é à toa que recente relatório sobre investimentos em energias renováveis da ONG americana The Pew Charitable Trust aponta que os investimentos em geração de energia solar em pequena escala cresceram 100% em relação a 2009 na Alemanha e na Itália. Isso é resultado de políticas governamentais atrativas aos investidores de pequeno, médio e grande portes. A capacidade instalada mundial de energia solar cresceu 70%. A do Brasil não cresceu nada. Parece um desperdício com o potencial que temos para essa fonte no país.

As políticas públicas são fundamentais para a viabilização da microgeração de energia renovável para o autoconsumo. São fundamentais tanto no incentivo à pesquisa e desenvolvimento que possa tornar essas tecnologias mais baratas e acessíveis, como na definição do ambiente regulatório que fornecerá segurança aos pequenos e médios investidores. Dessa forma, poderemos diversificar a nossa matriz energética e continuar crescendo economicamente de forma sustentável.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um modelo nacional para a reciclagem de vidro

Criar um modelo de reciclagem de vidro que sirva para todo o país.  Este é o tema principal da palestra do superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte. Ele é um dos palestrantes do IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e do VI Fórum Internacional de Produção mais Limpa, que ocorre de 8 a 9 de junho no Salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre.

Belmonte falará sobre a proposta de modelo nacional de reciclagem desenvolvido pela ABIVIDRO, com base em estudo conduzido pelo Monitor Group. Este modelo estabelece uma base inicial sólida para que tanto a cadeia do vidro, como a de outras embalagens, possa construir um acordo setorial robusto que solucione o desafio dos resíduos sólidos no Brasil.

O superintendente da Abividro salienta que, apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada por lei em agosto de 2010, ser bastante ampla, ela direciona as ações dos poderes públicos, bem como as dos envasadores, fabricantes de embalagens e distribuidores.  “A indústria, como responsável solidária pelo resíduo, é chamada a se
posicionar com proposta de acordo setorial para o cumprimento com a Lei”, afirma Belmonte, cuja palestra também irá traçar um panorama geral sobre a situação do vidro em outras partes do mundo.
A União Européia, por exemplo, foi estudada em detalhes devido ao sucesso das iniciativas de gestão de recicláveis e às semelhanças com a legislação brasileira. “Observamos que em todos os países estudados, as iniciativas têm trazido resultados consistentes de melhoria das taxas de reciclagem”, explica Belmonte.
  

“No Brasil temos modelos variados e desestruturados e, como conseqüência, um baixo controle de qualidade e infraestrutura, além de condições de trabalho não adequadas”, lamenta.
  
Segundo o especialista, o modelo desejado deve ter foco na triagem da coleta seletiva municipal, além de uma infraestrutura adequada com investimentos previstos na política nacional, proporcionando inclusão social e geração de renda com envolvimento estruturado de cooperativas e sendo viável financeiramente e atraente para a indústria.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CRESCIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE

O Brasil cresce e em alguns anos estará entre as cinco maiores potências mundiais. Mas a que custo? Com que projeto de desenvolvimento social e ambiental?
O ambiente já tem demonstrado claramente que não tem mais como suportar o modelo até então vigente, de exploração sem limites das reservas naturais e de destinação de grandes quantidades de resíduos gerados pelos processos produtivos e também dos produtos após a vida útil.
Várias alternativas estão sendo experimentadas pela humanidade na busca do conceito, hoje , ainda não bem definido de sustentabilidade, que consegue transmitir uma necessidade a ser perseguida, mas cujo caminho ainda não se abriu claramente, bem como suas ferramentas ainda não demonstram que já tenhamos conseguido atingi-la.
A UFRGS nesta conjuntura, de pleno desenvolvimento econômico, tem a máxima responsabilidade de participar desta discussão e de abrir caminhos na busca da sustentabilidade, principalmente pela montagem de parcerias, como a que estamos pela quarta vez realizando, com o CNTL e a ABES, para aprofundarmos os conceitos e termos de forma clara os resultados da aplicação de uma das principais ferramentas de gestão que busca a sustentabilidade, a PRODUÇÂO MAIS LIMPA, encarada como uma nova forma de se pensar o processo produtivo, desde a concepção do produto até o pós-vida útil do mesmo.
Tudo isto demonstra a importância deste Seminário, na sua quarta edição e neste momento conjuntural e com os temas que ele está se propondo a desenvolver.
A UFRGS cumpre assim com a sua missão frente à Sociedade Gaúcha.
Prof. Darci Campani - Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFRGS

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Palestra: Sistema de Gestão de HSE Corporativo da AGCO

Pode-se dizer que a história da AGCO em relação à gestão de Meio Ambiente iniciou através da parceria feita com o Centro Nacional de Tecnologias Limpas do SENAI / FIERGS em 1998. Naquela época foram passados conceitos, procedimentos e práticas que permanecem até hoje vigentes na empresa.
            A AGCO hoje possui um sistema de gestão corporativa integrando meio ambiente, segurança e saúde ocupacional, que reúne uma série de iniciativas que diminuem os impactos ambientais gerados pelas suas atividades, em todas as suas unidades de produção. Neste evento, pretende-se mostrar como é feita esta gestão e quais as nossas principais iniciativas. 

Palestrante: Marcelo Matarazzo Araújo – Gerente Corporativo de HSE















Formado em Engenharia Civil, pela Universidade de Mogi das Cruzes, com Especialização em Engenharia de Segurança e Meio Ambiente, pela Universidade de São Paulo, e MBA em Gerenciamento de Tecnologias Ambientais, também pela Universidade de São Paulo. Hoje atua na AGCO Corporation como Gerente Corporativo para América do Sul de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional.
É especialista em gestão empresarial, planejamento estratégico para o posicionamento da organização em relação ao conceito de desenvolvimento sustentável aplicado às empresas, indicadores de sustentabilidade, áreas impactadas, a avaliação de sustentabilidade para novos investimentos, higiene ocupacional, ergonomia e programa de auditoria de conformidade legal.